O impacto da cafeína na saúde do homem
A cafeína é classificada pela bioquímica como um alcalóide do grupo das xantinas trimetiladas e encontrada em aproximadamente 60 tipos de plantas como as folhas de diversos chás, noz de cola (Cola acuminata) , frutos do guaraná (Paullinia cupana), grãos de café (Coffea arabica) e no cacau (Theobroma cacao). A cafeína atua nas plantas como pesticidas naturais protegendo-as de insetos que se alimentam destas plantas.
No nosso organismo, é absorvida entre 40 minutos a 2 horas do seu consumo, após atingir a corremte sanguinea, a sua velocidade de absorção pode ser prolongada de acordo com a presença de alimento no trato gastrointestinal. A sua metabolização ocorre no fígado principalmente pela ação da enzima CYP1A2.
Dentre os efeitos da cafeína há o aumento do estado de vigília e sensação de alerta, proporciona sensação de bem-estar e diminuição da fadiga. Além desses efeitos, ela pode levar a efeitos indesejáveis como o aumento de secreção gástrica, aumento do refluxo gastroesofágico, riscos de aborto, pode levar a sensação de ansiedade, angústia, alterações do sono e apesar de não causar dependência química é visível em alguns casos os indivíduos apresentarem abstinência.
Os casos de intoxicação são raros, porém frequentes em pessoas que não possuem hábitos alimentares como o consumo de bebidas como o café, os efeitos mais comuns de intoxicação são : ansiedade, taquicardia, irritação, tremores, inquietação em casos mais graves e extremamente raros os indivíduos podem entrar em coma, arritmia e até infartos do miocárdio.
Atualmente a cafeína é utilizada tanto na dieta , quanto em medicamentos associados para tratamento de dor e pode apresentar interação com vários medicamentos causando riscos a usuários de medicamentos como fluconazol, fluoxetina, verapamil, ciprofloxacino entre outros da mesma classe. Portanto o consumo de produtos que contenham cafeína precisam de ser alertados aos profissionais de saúde para detecção de riscos de interação medicamentosa.